"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção." (Paulo Freire)
VIII Conferência sobre Direitos
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
sábado, 24 de novembro de 2018
Aluno da Escola Mário Franciscon fica em 3º lugar no 82° Jogos Abertos do Interior

O aluno Ronaldo Josué da
Silva, concorreu na categoria de natação voltada a atletas com deficiência e
ficou em 3º lugar. Ele é aluno do EJA – Educação para Jovens e Adultos – e
estuda no período noturno.
O evento da Secretaria de
Esporte, Lazer e Juventude reúne cerca de 15 mil atletas de 217 municípios
paulistas.
O evento teve 26 modalidades
em disputa, entre coletivas e individuais em mais de 40 locais de provas,
incluindo atletismo, ginástica artística e rítmica, natação, basquetebol,
voleibol, futsal, judô, karatê, taekwondo, tênis e tênis de campo, entre outras
– além da ACD, voltada a atletas com deficiência.
Além dos ganhos físico, a prática esportiva permite maior
interação social, e a percepção do desenvolvimento de potencialidades, de
ultrapassar limites e consequentemente há melhora da autoestima e
posicionamento da pessoa com deficiência na sociedade. Foi um pouco o que
aconteceu com Ronaldo. Por isso, a Diretora da Escola Mario Franciscon, Silvana
Sanches, parabeniza o aluno pelo desenvolvimento de sua potencialidade e
capacidade de superação.
São vários os esportes praticados em todo o mundo e novidades
sempre surgem nessa área. No Brasil, as mais comuns são: Natação, Atletismo,
Basquete em cadeiras de roda, Voleibol sentados, Futebol de cinco, Futebol de
Paralisados Cerebrais, Tênis, Tênis de mesa e Bocha.
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Escola Mário Franciscon participa de evento na Diretoria de Ensino
Alunas da Escola Estadual
Mário Franciscon participaram da Culminância do E.R.E.R. (Educação para as Relações
Étnico Raciais) ocorrido na manhã do dia 23 de novembro de 2018 - sexta-feira - na Diretoria de
Ensino de São Bernardo do Campo.
Foram realizadas duas apresentações
no evento. A primeira foi uma coreografia idealizada pela Professora Lilian, da
disciplina de Artes, que preparou e ensaiou 14 alunas do Ensino Fundamental
vespertino para exibição rítmica com música africana.
A segunda apresentação foi
realizada pela aluna Ana Karolina Oliveira da Silva do 3º Ano do Ensino Médio –
EJA – do período noturno – que esbanjou criatividade e talento na exibição da declamação do Cordel "Na Cultura de Direitos todos nós somos iguais" sobre Direitos Humanos, de sua própria autoria.
Na tarde do dia 22 de
novembro, quinta-feira, o grupo de dança, dessa vez com mais de 20 alunas, apresentou duas lindas coreografias aos
alunos do 6º e 7º anos na quadra de esportes da Escola Mario Franciscon.
Já o Cordel da aluna Ana Karolina
foi apresentado na noite do dia 09 de novembro por ocasião da culminância da IV
Mostra de Educação em Direitos Humanos e III Encontro do Dia da Consciência Negra
no pátio da Escola Mário Franciscon.
Acompanhando as alunas, estiveram presentes, prestigiando as alunas na Diretoria de Ensino no evento, as professoras Adriene (Artes), a professora Ione - vice-diretora da escola e a diretora da Escola Mário Franciscon, Silvana Sanches, incentivadora das das ações.
Foram momentos preciosos. Parabéns a todos pela iniciativa!
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Direitos Humanos e Consciência Negra são temas de evento na EE Mário Franciscon
A
Escola Estadual Mário Franciscon realizou, no último dia 09 de novembro de 2018,
a 4ª Mostra de Educação em Direitos Humanos e o 3º Encontro do Dia da
Consciência Negra.
A articulação entre Educação em Direitos Humanos e Consciência Negra, visou promover a conscientização para a proteção e reparação dos direitos dos seres humanos dentro de suas relações sociais, bem como proporcionar momentos para o fortalecimento de processos individuais e coletivos de exercício da cidadania.
Nos três períodos – matutino, vespertino e noturno – todos os alunos, tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio (regular e EJA), estiveram mobilizados para a conscientização da importância da educação em Direitos Humanos para, conhecendo-o, vivenciá-lo para si e para os outros.
A
programação integrou apresentação de teatro, exposição de cartazes, maquetes,
lembrancinhas e outras produções artísticas relacionados à valorização da
cultura africana. Houve a preocupação em valorizar personalidades negras nacionais
e mundiais, a luta pela conquista de direitos e a mobilização para permanência dos direitos conquistados.
A preocupação central era, de fato, a conscientização sobre preconceito e respeito.
A preocupação central era, de fato, a conscientização sobre preconceito e respeito.
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Melhoria do Ensino também passa pelo SARESP
As provas do Saresp 2018 (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) já foram definidas pela equipe da Secretaria de Estado da Educação. As avaliações serão aplicadas nos próximos dias 27 e 28 de novembro.
Mais de um milhão de alunos matriculados nos 3º, 5º, 7º (por amostragem) e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio estão previstos para participarem. Vale lembrar que os exames são realizados em todas as escolas estaduais paulistas.
O intuito da avaliação é medir o domínio e as habilidades básicas dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática para criar um planejamento estratégico de ensino.
Com os resultados finais, será possível determinar metas das unidades estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), além do cálculo bônus por mérito dos servidores.
O Saresp também é aberto para as redes municipais, particulares, SESI e unidades do Centro Paula Souza. Todas as escolas precisam ter, no mínimo, 18 alunos por ano/série. Para participar, as instituições devem manifestar interesse prévio.
Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/noticia/provas-saresp-acontecem-nos-dias-27-e-28-de-novembro/
Mais de um milhão de alunos matriculados nos 3º, 5º, 7º (por amostragem) e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio estão previstos para participarem. Vale lembrar que os exames são realizados em todas as escolas estaduais paulistas.
O intuito da avaliação é medir o domínio e as habilidades básicas dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática para criar um planejamento estratégico de ensino.
Com os resultados finais, será possível determinar metas das unidades estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), além do cálculo bônus por mérito dos servidores.
O Saresp também é aberto para as redes municipais, particulares, SESI e unidades do Centro Paula Souza. Todas as escolas precisam ter, no mínimo, 18 alunos por ano/série. Para participar, as instituições devem manifestar interesse prévio.
Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/noticia/provas-saresp-acontecem-nos-dias-27-e-28-de-novembro/
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Quero ser o celular da minha mãe
No vídeo "Quero ser o celular da minha mãe", adaptação da palestra da professora Renata D'Amico, proferida na Escola de Pais Mario Franciscon, em 30 de outubro de 2018, há uma ótima reflexão sobre a necessidade de superação do isolamento a que nós e nossas crianças estão submetidas.
E o texto abaixo, intitulado "Zygmunt Bauman: Estamos isolados em rede?" esclarece ainda mais acerca das consequências desse isolamento e como estamos construindo mal nossos relacionamentos.
Assista o vídeo e leia o texto:
"As relações humanas não são mais espaços de certeza, tranquilidade e conforto espiritual. Em vez disso, transformaram-se numa fonte prolífica de ansiedade. Em lugar de oferecerem o ambicionado repouso, prometem uma ansiedade perpétua e uma vida em estado de alerta. Os sinais de aflição nunca vão parar de piscar, os toques de alarme nunca vão parar de soar" (Zygmunt Bauman)
Em tempos líquidos, a crise de confiança traz consequências para os vínculos que são construídos. Estamos em rede, mas isolados dentro de uma estrutura que nos protege e, ao mesmo empo, nos expõe. É isso mesmo? O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro Medo Líquido, diz que estamos fragilizando nossas relações e, diante disso, nos contatamos inúmeras vezes, seja qual for a ferramenta digital que usamos, acreditando que a quantidade vai superar a qualidade que gostaríamos de ter.
Bauman diz que, nesses tempos líquidos-modernos, os homens precisam e desejam que seus vínculos sejam mais sólidos e reais. Por que isso acontece? Seriam as novas redes de relacionamento que são formadas espaços digitais que trazem a noção de aproximação? Talvez sim, afinal a conexão com a rede, muitas vezes, se dá em momentos de isolamento real. O sociólogo, então, aponta que, quanto mais ampla a nossa rede, mais comprimida ela está no painel do celular. "Preferimos investir nossas esperanças em 'redes' em vez de parcerias, esperando que em rede sempre haja celulares disponíveis para enviar e receber mensagens de lealdade", aponta ele.
E já que as novas sociabilidades, aumentadas pelas pequenas telas dos dispositivos móveis, nos impedem de formar fisicamente as redes de parcerias, Bauman diz que apelamos, então, para a quantidade de novas mensagens, novas participações, para as manifestações efusivas nessas redes sociais digitais. Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem seguros somente se conectados a essas redes. Fora delas os relacionamentos são frágeis, superficiais, "um cemitério de esperanças destruídas e expectativas frustradas".
A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida, parece que participa de tudo, mas os habitantes dessa atual modernidade, na verdade, fogem dos problemas em vez de enfrentá-los. Quando as manifestações vão para as ruas, elas chamam a atenção porque se estranha a formação de redes de parcerias reais. "Par vínculos humanos, a crise de confiança é má notícia. De clareiras isoladas e bem protegidas, lugares onde se esperava retirar (enfim!) a armadura pesada e a máscara rígida que precisam ser usadas na imensidão do mundo lá fora, duro e competitivo, as 'redes' de vínculos humanos se transformaram em territórios de fronteira em que é preciso travar, dia após dia, intermináveis conflitos de reconhecimento".
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FONTE: Fronteiras do Pensamento
Disponível em https://www.fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-estamos-isolados-em-rede, acesso em 13.11.2018
Assista o vídeo e leia o texto:
Zygmunt Bauman: Estamos isolados em rede?
"As relações humanas não são mais espaços de certeza, tranquilidade e conforto espiritual. Em vez disso, transformaram-se numa fonte prolífica de ansiedade. Em lugar de oferecerem o ambicionado repouso, prometem uma ansiedade perpétua e uma vida em estado de alerta. Os sinais de aflição nunca vão parar de piscar, os toques de alarme nunca vão parar de soar" (Zygmunt Bauman)
Em tempos líquidos, a crise de confiança traz consequências para os vínculos que são construídos. Estamos em rede, mas isolados dentro de uma estrutura que nos protege e, ao mesmo empo, nos expõe. É isso mesmo? O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro Medo Líquido, diz que estamos fragilizando nossas relações e, diante disso, nos contatamos inúmeras vezes, seja qual for a ferramenta digital que usamos, acreditando que a quantidade vai superar a qualidade que gostaríamos de ter.
Bauman diz que, nesses tempos líquidos-modernos, os homens precisam e desejam que seus vínculos sejam mais sólidos e reais. Por que isso acontece? Seriam as novas redes de relacionamento que são formadas espaços digitais que trazem a noção de aproximação? Talvez sim, afinal a conexão com a rede, muitas vezes, se dá em momentos de isolamento real. O sociólogo, então, aponta que, quanto mais ampla a nossa rede, mais comprimida ela está no painel do celular. "Preferimos investir nossas esperanças em 'redes' em vez de parcerias, esperando que em rede sempre haja celulares disponíveis para enviar e receber mensagens de lealdade", aponta ele.
E já que as novas sociabilidades, aumentadas pelas pequenas telas dos dispositivos móveis, nos impedem de formar fisicamente as redes de parcerias, Bauman diz que apelamos, então, para a quantidade de novas mensagens, novas participações, para as manifestações efusivas nessas redes sociais digitais. Tornamo-nos, portanto, seres que se sentem seguros somente se conectados a essas redes. Fora delas os relacionamentos são frágeis, superficiais, "um cemitério de esperanças destruídas e expectativas frustradas".
A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida, parece que participa de tudo, mas os habitantes dessa atual modernidade, na verdade, fogem dos problemas em vez de enfrentá-los. Quando as manifestações vão para as ruas, elas chamam a atenção porque se estranha a formação de redes de parcerias reais. "Par vínculos humanos, a crise de confiança é má notícia. De clareiras isoladas e bem protegidas, lugares onde se esperava retirar (enfim!) a armadura pesada e a máscara rígida que precisam ser usadas na imensidão do mundo lá fora, duro e competitivo, as 'redes' de vínculos humanos se transformaram em territórios de fronteira em que é preciso travar, dia após dia, intermináveis conflitos de reconhecimento".
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FONTE: Fronteiras do Pensamento
Disponível em https://www.fronteiras.com/artigos/zygmunt-bauman-estamos-isolados-em-rede, acesso em 13.11.2018
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